A troca de advogados agravou o problema. Antes Bernardo Fenelon atuava com a devida sobriedade. Com Cezar Roberto Bittencourt, a defesa de Cid oscila entre o patético e o hilário.
As idas e vindas nas narrativas da defesa e a vocação para exposição à mídia do novo defensor mostram que a situação de Mauro Cid não é boa e, no mínimo, revela indefinição.
Fontes em Brasília acreditam que os sinais trocados nas declarações da defesa de Cid são gestos cifrados para Bolsonaro. E que, caso não aja um movimento para aliviar a situação de Cid, o caminho será delatar o ex-presidente.
Ao dizer que Mauro Cid tinha autonomia no caso do relógio Rolex, Bolsonaro praticamente acusa Cid de ter vendido um bem que não era seu.