Balança comercial: BC aponta superávit de US$ 68,8 bi em 2021

A estimativa para o superávit da balança comercial brasileira em 2021 foi elevada pelo Banco Central. Comparativamente à estimativa anunciada na semana passada, houve uma alta de 100 milhões de dólares. Há um mês, a estimativa era de um saldo comercial de US$ 68 bilhões.

Para o ano de 2022, espera-se um superávit de US$ 60 bilhões, segundo dados do Boletim Focus compilado por um grupo de instituições financeiras consultadas pelo BC.

Em se tratando de outros indicadores macroeconômicos, esse mesmo grupo aumentou a projeção para o crescimento da economia brasileira de 5% para 5,05%. A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), composto pela soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é de crescimento de 2,11%. A estimativa anterior era de 2,10%.

A projeção de expansão do PIB para 2023 e 2024, por parte do mercado financeiro, é de 2,5%.

No Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) houve aumento de 5,90% para 5,97%. A estimativa para 2021 é mais alta do que a meta de inflação almejada pelo BC. O centro da meta, estipulado pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, contanto com uma tolerância dentro do intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O limite inferior, portanto, é de 2,25% e o superior é de 5,25%.

A estimativa para o 2022 coloca a inflação na marca de 3,78%. Já para 2023 e 2024 o índice está previsto para atingir 3,25%.

Com o objetivo de alcançar a meta de inflação, o BC tem como instrumento principal a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária, o Copom. A expectativa do mercado financeiro é de que a Selic encerre 2021 em 6,5% ao ano e se mantenha nesse patamar pelos anos seguintes: 2022, 2023 e 2024.

Quanto ao câmbio, a cotação do dólar deverá seguir em R$ 5,10. No fim de 2022, prevê-se que a moeda americana fique em R$ 5,20.


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