Também foi citado no depoimento o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que teria recebido “benefício financeiro” por meio da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). Maia, que está em Nova York para jantar com empresários, disse que a delação “é mentira”, que não há provas e que acredita que o inquérito será arquivado.
Tudo começou quando o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, homologou, nesta segunda-feira (13), acordo de delação premiada fechado entre o empresário Henrique Constantino, um dos sócios da empresa aérea Gol, e o Ministério Público Federal (MPF).
Na delação, o empresário citou supostos pagamentos para obter benefícios na liberação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), usado para financiar obras de infraestrutura.