Datafolha mostra Lula com 49% das intenções de voto e Bolsonaro com 45%

A onze dias da definição da eleição presidencial deste ano, o ex-presidente Lula (PT) segue à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, marcando 49% dos votos totais, contra 45% do adversário. No levantamento do Datafolha da semana passada, Lula marcava 49% dos votos totais e Bolsonaro, 44%. Brancos e nulos eram 5%.

Considerando a margem de erro, Lula pode ter de 47% a 51% dos votos totais, enquanto o presidente pode marcar de 43% a 47%. A oscilação favoreceu o atual presidente. Lula e Bolsonaro estão assim no limite máximo para um empate técnico pela primeira vez nesta disputa, mas o cenário é considerado estatisticamente improvável neste momento.

O ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mantém a vantagem na eleição para o Governo de São Paulo, com 49% das intenções de voto. O candidato do PT, Fernando Haddad, registra 40%. Brancos e nulos somam 8%.
Há ainda 3% que declararam não saber em quem votar. O cenário é de estabilidade. Na rodada anterior da pesquisa, Tarcísio, que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), tinha 50% das intenções de voto.

Fernando Haddad, que tem o ex-presidente Lula (PT) como cabo eleitoral, marcava 40%. Considerando os votos válidos, Tarcísio tem 55%, e Haddad, 45% — mesmos valores do último levantamento.

Maioria no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria ontem para confirmar a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que liberou prefeitos e concessionárias para oferecer transporte público gratuito no segundo turno das eleições, no dia 30 deste mês.

Seis ministros já haviam acompanhado o relator. Roberto Barroso defendeu ser “justificável” que o Poder Público arque com os custos de transporte para garantir as “condições materiais necessárias para o pleno exercício do voto”. Ao menos desde 2002, o índice de abstenção, por diversos motivos, cresce no Brasil no segundo turno das disputas. A taxa de eleitores que não comparecem às urnas também cresce desde 2006 e atingiu 20,95% na primeira etapa de votação deste ano.

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