Considerando o avanço da tramitação do Marco Legal para Combustíveis Avançados (PL 1.873/21), o secretário nacional de aviação civil, do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, avalia que o país precisa desenvolver produção própria de combustíveis sustentáveis para abastecer o setor aéreo, em debate na quarta-feira (8/12), na Comissão de Minas e Energia da Casa.
Este considera que o combustível importado representa de 30% a 40% dos custos de uma operação aérea atualmente. Assim, considera que o combustível de aviação sustentável permitirá a redução de custos de fornecimento e otimizar a logística a partir do mapeamento de rotas, permitindo o abastecimento aonde for mais vantajoso. O secretário ainda relembrou que o Brasil está em fase de implantação do sistema internacional de neutralidade de carbono na aviação e que, em 25 de novembro, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a Lei 14.248/21, a qual estabelece o Programa Nacional do Bioquerosene para o incentivo à pesquisa e o fomento da produção de energia à base de biomassas, tendo em vista à sustentabilidade da aviação brasileira.