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Clipping: Adiado julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE

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O dia na política girou em torno do início do julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer no TSE. A sessão extraordinária, presidida pelo ministro Gilmar Mendes e durou menos de duas horas, sem o julgamento de mérito da ação. A corte acatou o pedido feito pela defesa de Dilma Rousseff para ampliação do tempo concedido para elaboração das alegações finais. Os ministros do TSE também autorizaram as oitivas dos publicitário João Santana e sua esposa Monica Moura, que tiveram suas delações premiadas homologadas pelo STF, e o ex-ministro Guido Mantega. Somente após os depoimentos é que começará a contar os 5 dias de prazo para as alegações finais. É provável que o julgamento seja retomado apenas em maio quando dois dos ministros do TSE, Luciana Lossio e Henrique Neves já tenham sido substituídos.

Delações premiadas

A homologação das delações premiadas de João Santana e Mônica Moura também esteve nas manchetes. O casal esteve diretamente envolvido na campanha de Dilma Rousseff em 2014 e o cruzamento de informações entre a delação dele e a de alguns empresários da Odebrecht pode ser decisiva tanto para o processo que corre no TSE quanto para a Operação Lava-Jato.

Reforma política

O relator da reforma política na Câmara, Vicente Cândido recuou da decisão de incluir o crime de caixa 2 no parecer sobre a proposta. Segundo o presidente da casa Rodrigo Maia (DEM-RJ), o assunto já havia sido tratado no pacote das 10 medidas contra a corrupção, tornando-se desnecessário repeti-lo no texto da reforma. No parecer, Cândido vai propor a adoção do sistema de eleição de parlamentares por meio da chamada lista fechada; o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República; o fim das coligações em eleições proporcionais e a criação de um fundo eleitoral de R$ 2,185 bilhões abastecido com recursos públicos. Outra proposta que constará no parecer é estabelecer mandato de 10 anos para ministros e membros de tribunais, como o Supremo Tribunal Federal (STF), que entram por meio de indicações políticas.

Com informações da Folha, Estadão e O Globo.

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