A China está intensificando as exportações e a capacidade de produção de produtos médicos, como forma de auxiliar no combate à pandemia do novo coronavírus no mundo. A capacidade diária de produção de roupas protetoras passou de 1,5 milhão; e de máscaras faciais tipo N95 ultrapassou 3,4 milhões, ante a 942 mil e 1,8 milhão, respectivamente, em março.
Além do aumento da produção, a fiscalização desses produtos será mais rígida, após algumas reclamações sobre a qualidade dos produtos. A partir de agora, respiradores mecânicos, máscaras cirúrgicas, termômetros infravermelhos e outros, terão inspeção dobrada. Segundo o Peterson Institute for International Economics, a China realiza mais de 40% da produção mundial de máscaras, óculos e luvas de proteção.
De acordo com o jornal Money Times, a China deve sofrer queda de mais de 10% das exportações e importações do país. Nos dois primeiros meses de 2020, as exportações chinesas caíram 17,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que 2020 pode registrar o pior colapso econômico desde a Grande Depressão, na década de 1930. A expectativa mais otimista da OMC é que o volume do comércio internacional caia 13% neste ano; no cenário pessimista, pode diminuir até 32%.