Bolsonaro pretende melhorar relações e aumentar parceria com países da Eurásia

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro discursou no 24º Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, na manhã desta sexta-feira (4). Bolsonaro disse que quer melhorar a relação com os países da Eurásia. “É desejo do Brasil expandir e aprofundar as relações de amizade e cooperação com todos os países da região euroasiática.” 

Em seu discurso, Bolsonaro previu que o Brasil deve consolidar-se como o maior produtor mundial de alimentos. De acordo com o presidente, a agricultura brasileira atende aos mais altos requisitos sanitários e de sustentabilidade. Além disso, ele afirmou que 84% do bioma amazônico está conservado e apenas 27% do território é utilizado pelo agronegócio.  

“Trabalhamos para potencializar nossas exportações de alimentos de qualidade para o mercado russo e de outros países da região. Nossas economias estão inseridas de forma positiva na cadeia de valor do agronegócio. O Brasil é o maior destino das exportações de fertilizantes da Rússia, principal fornecedor de um insumo essencial para a agricultura brasileira. Queremos manter essa complementaridade, saudável para ambos os lados”, disse.  

Segundo Bolsonaro, empreendedores de ambos os países têm papel fundamental na identificação de oportunidades novas e lucrativas. Dessa forma, seria importante aprofundar a cooperação nas áreas de investimentos do Brasil e da Russia. “O Brasil possui, atualmente, o melhor portfólio de investimentos em infraestrutura e energia do mundo. Convido os empresários aqui presentes a conhecerem melhor as oportunidades oferecidas ao amparo do Programa de Parceria de Investimentos do Governo brasileiro.”

Bolsonaro encerrou sua fala dizendo que continuará trabalhando com o governo russo para desenvolver parcerias tecnológicas e expandir as parcerias nas áreas de defesa, espaço, energia e saúde. “O Brasil está aberto a novas oportunidades de cooperação em alta tecnologia, a exemplo da nanotecnologia e materiais avançados, da inteligência artificial e da biotecnologia”, concluiu.  

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