Anvisa cobra documentação para liberar Sputnik V

Vacinação na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga, Amazonas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (19/3), um informe cobrando o laboratório União Química para que entregue os dados sobre a vacina russa contra covid-19 Sputnik V. O prazo para a entrega, que é de 120 dias, termina em 16 de maio para que a agência possa fazer a análise para o registro de uso emergencial.

Em 15 de janeiro, a empresa farmacêutica protocolou, de forma eletrônica, o pedido de Autorização de Uso Emergencial da vacina Sputnik V. Um dia depois, a Anvisa enviou à empresa, via ofício, as exigências sobre o processo. Em 18 de março, a agência pediu informações complementares. Mas, até o momento, a documentação não foi enviada.

O Ministério da Saúde assinou, na semana passada, um contrato para a compra de 10 milhões de doses da Sputnik V. A expectativa é de que a 1ª remessa, de 400 mil doses, seja entregue até o final de abril. No entanto, sem o registro para uso emergencial ou definitivo, a vacina não pode ser utilizada no Brasil. Com isso, o governo afirmou que só será efetuado o pagamento depois que a União Química conseguir o aval da Anvisa.

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