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Destaques dos jornais:
- Reforço de R$ 11 bilhões para as contas públicas é adiado para 2016. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o governo trabalha com a expectativa de que os R$ 17 bilhões arrecadados com as outorgas do leilão das hidrelétricas entrem nos cofres públicos apenas em 2016. A previsão oficial é que os contratos sejam assinados no dia 30 de dezembro. Segundo Braga, o governo prefere ser conservador e, eventualmente, adiantar a data, do que o contrário. Mudança favorece governo. Meta fiscal de 2015 desconsidera a receita.
- Contrariando pedido da área econômica do governo, o relator de receitas do Orçamento de 2016, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), não incluiu no seu parecer os R$ 24 bilhões apontados pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento como fonte de arrecadação no próximo ano. Governo enviou documento ao Congresso incluindo a CPMF como fonte de receita, mas o senador rejeitou o pedido. Ficaram de fora também os R$ 8 bilhões que seriam arrecadados com contribuição do chamado “Sistema S”.
- No momento em que Dilma tentava reagrupar as forças aliadas, prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e do banqueiro Andre Esteves, dono do BTG Pactual, amplia o risco de agravamento da crise política e econômica. A prisão de Delcídio é inédita na história da República e levou a crise para dentro do gabinete presidencial no Palácio do Planalto.
- O TCU identificou indícios de irregularidades na relação entre o BNDES e a empresa JBS e determinou ontem (25) um aprofundamento das investigações de seus auditores no banco para apurar mais detalhes. O relator do caso, ministro Augusto Sherman, disse que os fatos levantados pelos técnicos do TCU com o banco de fomento demonstraram “existir indícios de tratamento privilegiado do BNDES para com a JBS”.
Destaques da agenda:
- 9h – CPI do Carf se reúne para leitura do relatório final da comissão.
- 15h30 – Tesouro divulga resultado primário do Governo Central em outubro.
- O Banco Central divulga o Investimento Estrangeiro Direto (IED) de outubro.