As cientistas Emanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna ganharam nesta quarta-feira (7) o Prêmio Nobel 2020 de Química, pelo desenvolvimento do Crispr, um método de edição do genoma. É a primeira vez na história que duas mulheres ganham juntas o prêmio de Química.
A francesa Emanuelle Charpentier é diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim, e a americana Jennifer A. Doudna é professora da Universidade da Califórnia em Berkeley. As vencedoras dividirão o prêmio no valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
Charpentier disse à imprensa após o anúncio do prêmio que “gostaria de passar uma mensagem positiva a meninas que gostariam de seguir o caminho da ciência. Acho que nós mostramos a elas que uma mulher pode ter impacto na ciência que elas estão fazendo”.
Antes das vencedoras de 2020, apenas cinco mulheres venceram o Nobel de Química na história. Elas são:
- Marie Curie (1911)
- Irène Joliot-Curie (1935)
- Dorothy Crowfoot Hodgkin (1964)
- Ada E. Yonath (2009)
- Frances H. Arnold (2018)