Seis meses após o primeiro – e frutífero – encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, em março deste ano, o balanço mostra-se positivo no que concerne aos compromissos firmados por ambos os líderes do Brasil e dos Estados Unidos, respectivamente.
Dos treze compromissos firmados, dois já foram integralmente cumpridos – a isenção de visto para turistas americanos e a designação do Brasil como grande aliado extra-OTAN – enquanto as demais estão em curso, com distintos níveis de evolução, como o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (em tramitação no Congresso brasileiro) e a retomada das exportações brasileiras de carne bovina (cujo avanço foi aparentemente incipiente) mas, conforme fala de Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil, “em qualquer reconquista é estratégico obter vitórias simbólicas que tragam engajamento mútuo e a curto prazo”.
Ainda há outros compromissos os quais precisam entrar em ação, como a agilização da entrada de turistas brasileiros nos EUA, o acordo de livre comércio entre os dois países (o qual demanda, antes, um acordo entre Mercosul e Estados Unidos, uma vez que o Brasil tem união aduaneira com os países desse bloco econômico) e a entrada completa do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).