Segundo o site da Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU Brasil), um a cada quatro latino-americanos se identificam como afrodescendentes, totalizando aproximadamente 133 milhões de pessoas. O Brasil, especificamente, é o segundo país com a maior população negra do mundo, só perde para a Nigéria.
O relatório do Banco Mundial “Afrodescendentes na América Latina – Rumo a um marco de inclusão”, afirma que ainda há um longo caminho para reconstruir as barreiras estruturais e o racismo institucional que dificultam a inclusão social e econômica dessa parte tão grande da sociedade.
De acordo com o relatório, “os afrodescendentes têm 2,5 vezes mais chances de viver na pobreza crônica que os brancos e mestiços na América Latina”. Além disso, o nível de escolaridade, desemprego e de cargos de decisão ocupados por eles representam a desigualdade racial do continente.