A população passa de 207 milhões (207.150.291), mas o ritmo de crescimento diminui, conforme dados da prévia do censo demográfico, divulgados ontem, quarta-feira, pelo IBGE. A prévia ficou abaixo dos 213 milhões esperados.
A divulgação desses dados teve por objetivo cumprir a lei que determina ao IBGE fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o TCU. O tribunal de contas utiliza esses dados para fins de cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feita de acordo com o número de habitantes de cada município.
O instituto entregou o resultado prévio de 2022, com base no que foi recenseado a partir de 83,9% da população. Segundo o IBGE esse percentual foi alcançado no dia 25 de dezembro (dia de Natal). Após sucessivos atrasos, os primeiros números definitivos do Censo devem sair só em março do próximo ano.
Pelos dados apurados pelo IBGE, São Paulo segue como a unidade mais populosa da Federação, com 46.024.937, seguida de Minas Gerais, com 20.732.660. Roraima é o menos populoso, com 634,805 habitantes. O instituto orienta os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 que liguem para o Disque-Censo 137, que atende a todos os estados do país.
A projeção de 213 milhões para a população atual (superior ao total apurado) é atribuída à pandemia de Covid-19 e pela distância do Censo anterior, de 2010. Para especialistas, a desaceleração no crescimento populacional do país pode significar a antecipação do fim do bônus demográfico – quando há uma grande faixa da população em idade para trabalhar.
A população registrada no Distrito Federal é de 2.932.369 habitantes. Na Região Sul, o estado do Paraná supera o Rio Grande do Sul, com 11.835.379, contra 11.088.065. No Centro-Oeste, Goiás lidera com 6.950.076, seguida de Mato Grosso, com 3.784.230 habitantes.