O Parque Nacional do Iguaçu, localizado próximo às fronteiras do Brasil com a Argentina e o Paraguai, ganhou nova administração, cujo contrato terá duração de trinta anos e prevê investimentos em melhorias de mais de R$ 500 milhões, além de R$ 3 bilhões que serão gastos na operação.
O contrato com o novo concessionário foi assinado no dia 18 do mês passado, com a presença de representantes da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI) do Ministério da Economia; do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); do Ministério do Meio Ambiente (MMA) do BNDES, que estruturou a nova concessão do parque.
Encerrada a concessão anterior no ano passado, o leilão para escolher o novo concessionário foi realizado no dia 23 do mês de março passado. Venceu a disputa o Consórcio Novo PNI, formado pelo Grupo Cataratas do Iguaçu e a Construcap, que ofertou lance de R$ 375 milhões de outorga, ágio de 349,45% em relação ao valor mínimo.
O Parque Nacional do Iguaçu recebe, em média, mais de dois milhões de turistas por ano. Os investimentos previstos no contrato com o novo concessionário têm como foco a preservação ambiental.
O projeto apresenta ainda a implantação de três novos polos que estarão disponíveis para ampla visitação, que vêm a somar com o atual polo Cataratas, além de novos atrativos como a requalificação e criação de núcleos de visitação, a implantação de um teleférico e novos modais de transporte, com incentivo à mobilidade ativa e interativa.
Essa concessão tem potencial de triplicar o número de visitantes do parque, seja pela expansão da área anteriormente concedida, seja pelos investimentos destinados a aumentar a atratividade da visitação. A nova concessão beneficiará locais novos e tão exuberantes com quanto o das cataratas (conhecidas no mundo inteiro). As novas atrações incluem os polos Rio Azul e Ilhas do Iguaçu e Gonçalves Dias, pontos ainda desconhecidos da maioria dos visitantes do parque.