A três semanas do primeiro turno, aumenta a violência por motivos políticos

Teclado da Urna Eletrônica. Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE

A três semanas das eleições, a violência política no país fica evidente em três acontecimentos que ocuparam o noticiário envolvendo apoiadores dos candidatos à frente na disputa presidencial, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Levantamento feito pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (OVPE-Unirio) mostra que ao longo da primeira metade deste ano, a violência política deixou 40 mortos no país.

Na quinta-feira, o bolsonarista Rafael Silva de Oliveira foi preso por matar a facadas o colega de trabalho Benedito Cardoso dos Santos, que defendia Lula. O crime ocorreu no interior do Mato Grosso (município de Confresa a 1.200 km ao norte de Cuiabá) após uma discussão política.

Em Goiânia, na semana passada, o policial militar Vitor da Silva Lopes atirou na perna do assessor empresarial Davi Augusto de Souza, dentro de um templo da Congregação Cristão no Brasil, em Goiânia. Souza estaria revoltado com o discurso do pastor, que pregava aos fiéis para não votar “em vermelhos”, em referência aos partidos de esquerda.

Ontem, sexta-feira, pela manhã, em São Gonçalo, o seguidor de Bolsonaro, Rodrigo Duarte, que foi candidato a vereador nas eleições de 2020 pelo PRTB, levou um soco de um apoiador de Lula após provocar confusão na porta de um estabelecimento onde ocorria comício do ex-presidente.

A onde de violência começou em 9 de julho, em Foz do Iguaçu (PR), quando o policial seguidor de Bolsonaro, Jorge José da Rocha Guaranho invadiu um clube e assassinou o petista Marcelo Arruda por motivo fútil: divergência política.

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