Servidores que lideram movimento por reajuste recebem mais de R$ 30 mil por mês

Crédito: Mariana Sousa

Na terça-feira (18/01) Servidores públicos foram até a sede do Banco Central e ao Ministério da Economia, em Brasília, para cobrar um reajuste salarial que gira em torno de 28%. Não faltaram ataques para o ministro da Economia, Paulo Guedes, e para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre as carreiras que vêm pressionando o governo pelo reajuste salarial estão aqueles servidores federais que custam mais para os cofres públicos. Entre os cargos mais bem remunerados do Executivo, estão o de auditores fiscais da Receita Federal e delegados da Polícia Federal o salário ultrapassa o valor de R$ 30 mil, já os advogados da União recebem cerca de R$ 27 mil, mais honorários que ultrapassam R$ 10 mil por mês. Os dados constam no Portal da Transparência.

Já os analistas do Banco Central, que puxam a mobilização, têm salários que podem variar entre R$ 19 mil e R$ 27 mil, de acordo com dados do próprio Banco Central.

Em dezembro do ano passado, na apresentação de balanço de fim de ano da Economia, o ministro Paulo Guedes afirmou que se todos tiverem aumentos, “será uma desonra com as futuras gerações”. E completou ressaltando que, “a inflação vai voltar, nós vamos mergulhar no passado. Nós vamos nos endividar em bola de neve de novo. Os juros vão subir, a inflação não terá tido uma alta temporária, será uma alta permanente”.

O movimento começou em dezembro após aprovação do Orçamento para 2022 que prevê aumento, apenas, para servidores da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a pedido do presidente Bolsonaro.


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