Servidores do BC ameaçam radicalizar greve se apenas policiais tiverem aumento

Foto: Banco Central/Flickr

Mesmo com a mudança de postura do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que passou a defender reajuste a servidores do BC, a categoria afirma que a greve por tempo indeterminado está mantida.

Em entrevista ao O Brasilianista, o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse que os servidores precisam de uma proposta oficial do governo, para que exista uma possibilidade de suspensão de greve.

O que se espera é que o governo Federal publique uma Medida Provisória anunciando o reajuste salarial para categorias de segurança pública. Segundo o presidente do Sinal, caso o BC fique de fora, haverá “radicalização” da greve.

O PIX é um dos serviços que pode sofrer consequências da mobilização dos servidores. De acordo com Fábio, o sistema da transferência não será totalmente paralisado, mas poderá sofrer com instabilidades.

“Não iremos paralisar completamente o sistema de transferência porque temos responsabilidade com a população, mas o cadastramento de novas chaves do PIX ficará indisponível, o atendimento ao público para tirar duvidas sobre o PIX também não ira ocorrer durante a greve”, disse.

Decisão da greve

O anúncio da greve foi dado na nesta segunda-feira (28), após uma assembleia geral que contou com a participação de 1300 servidores da ativa onde 90% dos funcionários votaram a favor da greve.

Desde o último dia 17 os servidores do BC estão realizando paralisações diárias, das 14h às 18h, que continuarão até quinta-feira (31). Segundo Faiad, as paralisações “estão tendo adesão majoritária”.

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