O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central (BC), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou redução de 0,06% em outubro na comparação com o mês anterior. A instituição divulgou os dados nesta quarta-feira (20).
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Este foi o terceiro mês consecutivo de recuo do indicador. Em agosto, a retração foi a de maior impacto, 0,71%. No mês de setembro, o IBC-Br novamente encolheu, dessa vez em 0,05%.
Em comparação com o mês de outubro de 2022, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 1,54%. No acumulado entre janeiro e outubro deste ano, o IBC-Br avançou 2,36%. Considerando os últimos 12 meses, de outubro a outubro, o índice apresentou crescimento de 2,19%.
Desempenho econômico no ano
O nível de atividade econômica do Brasil em 2023 surpreendeu positivamente o mercado financeiro. Para 2023, a projeção atual dos analistas consultados pelo BC é de uma alta de 2,92%, com relativa estabilidade frente ao ano passado.
No terceiro trimestre deste ano, o PIB teve alta de 0,1% e, nos 12 meses até setembro, registrou uma expansão de 3,1%.
Nesta semana, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o corte na taxa básica de juros sinalizou que o resultado do PIB está relacionado com a resiliência do consumo das famílias.
Segundo o documento, o crescimento acima da expectativa pode estar relacionado com a expansão do mercado de trabalho e com a queda da inflação. No entanto, os economistas alertam que os investimentos seguem em queda.
Prévia do PIB x PIB
O IBC-Br é um índice com o objetivo de tentar antecipar o resultado do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. No entanto, não há garantia de que a previsão será correta.
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O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Por sua vez, o PIB do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera também o lado da demanda no cálculo do indicador.