O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (14) o crescimento de apenas 0,01% da economia brasileira em abril, de acordo com a aferição do Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br), conhecido como ‘prévia do PIB’.
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Apesar de representar uma melhora em relação a março, quando o indicador caiu 0,36%, o resultado está abaixo das expectativas. Mesmo assim, a comparação com o mesmo mês no ano anterior também é positiva. Em relação a março de 2023, o IBC-Br cresceu 4,01%. No acumulado em 12 meses, o Banco Central indica alta de 1,81%.
De acordo com os dados, os pontos positivos em abril foram as vendas varejistas (0,9%) e os serviços (0,5%). Por outro lado, a produção industrial apresentou queda de 0,5% após dois meses de alta.
Desempenho da economia
A previsão do mercado para o desempenho da economia brasileira em 2024 é de crescimento de 2,09% do PIB, de acordo com o último Boletim Focus do BC. A estimativa se baseia na queda da taxa Selic promovida no final de 2023 e no início deste ano pela autoridade monetária.
Ainda assim, a política fiscal e a inflação internacional devem frear o ritmo de corte de juros, conforme publicação da última ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Na próxima semana, o comitê volta a se reunir.
Além disso, o segundo trimestre deve começar a apresentar os efeitos econômicos das enchentes no Rio Grande do Sul. Assim, o desempenho pode ser inferior às previsões iniciais.
Prévia do PIB
O IBC-Br existe desde 2010 com o objetivo de mensurar a evolução da atividade econômica para auxiliar na elaboração da estratégia de política monetária. O indicador é mensal e composto por variáveis consideradas como proxies para desempenho dos setores da economia.
Apesar de se aproximar do conceito de Produto Interno Bruto (PIB), há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.
Confira aqui a publicação do IBC-Br pelo Banco Central.