O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que, antes de seguir com a possibilidade de federalização das estatais mineiras, a pasta estuda os possíveis efeitos da transferência sobre os acionistas minoritários.
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A possibilidade de federalização preocupa os detentores de ações de empresas como Companhia Energética Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Isso ocorre porque há incerteza de qual encaminhamento o Governo Federal dará para a administração.
Também há que se levar em conta que as duas companhias tem regras de tag along, que protegem os minoritários. Caso as regras sejam descumpridas, há a possibilidade de judicialização.
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“Temos que tomar muito cuidado com isso para não cometer nenhuma irresponsabilidade, fazer as coisas de acordo com a lei, para preservar o erário público de possíveis demandas. Nós temos que fazer uma avaliação desses ativos de como vamos recepcioná-los no plano federal para abater da dívida, que é de R$ 160 bilhões”, pontuou o chefe do Ministério da Fazenda em entrevista nesta quinta-feira (7).