O mercado financeiro reduziu novamente a prévia da inflação. De acordo com o Boletim Focus, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, reduziu para 3,81% em 2024. Já para os próximos anos, 2025, 2026 e 2027, a projeção da inflação permanece em 3,5%.
A pesquisa foi divulgada, nesta terça-feira (30), pelo Banco Central (BC). O boletim é composto por dados que correspondem às expectativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.
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Para este ano, a projeção está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta para 2024 é 3%. Nesse sentido, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Portanto, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Além disso, para 2025 e 2026, as metas de inflação são de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Juros básicos
O Banco Central usa a Selic, taxa básica de juros, para alcançar a meta de inflação. Atualmente, ela está definida em 11,75%. O Copom divulgou que continuará com os cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, porém não detalhou quando vai parar de reduzir a Selic. De acordo com o BC, o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.
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PIB
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano estacionou em 1,6%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), que se refere a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%.