IFI: Inflação, vacinação lenta e crise hídrica ameaçam retomada econômica

Lago da barragem de Santo Antonio do Descoberto. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Relatório publicado nesta quarta-feira (14) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado, avalia que, apesar da economia dar sinais de melhora, a persistência da inflação, o ritmo lento da vacinação e a iminente crise hídrica ainda são fatores que podem segurar o crescimento da atividade econômica.

A análise mostra melhora das vendas no varejo como indicativo de atividade econômica, mas destaca: “O quadro inflacionário segue desafiador. Vale dizer, as commodities mais relevantes para a inflação brasileira acumulam alta de 51% nos preços apurados em doze meses até junho. A piora das condições hidrológicas, por sua vez, afeta o preço da energia elétrica. Em junho, esse foi o item com maior impacto individual no IPCA”, diz o texto.

De acordo com o documento, o crescimento real da receita líquida foi 15,9% entre janeiro e maio e a inflação de junho deixa folga de até R$ 47,3 bilhões para ampliação de despesas em 2022.

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