Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que em agosto ocorreu variação positiva na indústria nacional. O índice foi de 0,4% na série com ajuste sazonal. A pesquisa levantou informações de 15 estados, onde em nove locais esse indicador foi positivo.
Os maiores avanços foram do Amazonas (11,5%), do Espírito Santo (5,2%) e do Rio Grande do Sul (4,3%). Paraná (3,5%), São Paulo (3,0%), Rio de Janeiro (1,7%), Goiás (1,0%), Mato Grosso (0,6%) e Santa Catarina (0,5%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2023. Já as quedas mais intensas foram do Pará (-9,0%), Bahia (-4,1%) e Ceará (-3,8%), com Pernambuco (-1,7%), Região Nordeste (-1,4%) e Minas Gerais (-0,7%).
A média móvel trimestral da indústria foi de -0,1% no trimestre encerrado em agosto e nove dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas, em destaque o Pará (-4,7%), Ceará (-3,2%), Bahia (-2,9%), Região Nordeste (-2,5%) e Amazonas (-1,3%). Frente a agosto de 2022, houve altas em 11 dos 18 locais pesquisados, com Rio Grande do Norte (49,8%) e Espírito Santo (26,3%) à frente.
Avanço anual
Na comparação com agosto de 2022, a indústria avançou 0,5% em agosto de 2023, com altas em 11 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que agosto de 2023 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (23).
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Nesse mês, Rio Grande do Norte (49,8%) e Espírito Santo (26,3%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados, impulsionados, principalmente, pelo comportamento positivo observado nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e querosenes de aviação), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), no segundo.