O Ministério da Fazenda revisou para cima as projeções de crescimento econômico do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, elevando de 2,2% para 2,5%. As estimativas, divulgadas nesta quinta-feira (16) no Boletim MacroFiscal da Secretaria de Política Econômica, também indicam uma projeção de crescimento de 2,8% para 2025.
A Fazenda atribui esse aumento nas estimativas do PIB a fatores que devem impulsionar produtividade da economia brasileira, destacando a reforma tributária aprovada em 2023, além de programas de renegociação de dívidas como o Desenrola (para pessoas físicas) e o Acredita (para empresas). As vendas do varejo e os serviços às famílias também influenciam de maneira relevante.
Além disso, revisaram para cima o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2024, que passou de 0,7% para 0,8%. O PIB é um dos indicadores fundamentais para avaliar o desempenho econômico de um país, representando a soma de todas as produções em determinado período.
Um crescimento econômico maior em 2024 poderia ajudar o governo a alcançar a meta de déficit zero proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Contudo, especialistas expressam desconfiança, considerando que equipe econômica revisou as perspectivas de equilíbrio das contas públicas e atrasou a estimativa de superávit para 2026.
Por outro lado, as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim do ano foram revisadas devido aos impactos da destruição causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, avançando de 3,5% para 3,7%. O governo atribui essa elevação à influência sobre os preços de alimentos como carnes, arroz e aves, mas espera uma devolução dessa elevação nos meses seguintes. Os índices de inflação são fundamentais para compreender a variação dos preços e o poder de compra da moeda.