De janeiro a setembro deste ano, as exportações de produtos de defesa somam US$ 1,1 bilhão de dólares, 63% a mais do que no ano passado. Em 2022, o país vendeu para o exterior US$ 648,5 milhões. Entre os itens mais exportados estão armas, munições, explosivos e aeronaves de asa fixa e rotativas.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, ressalta a importância desse recorde. “No início do governo, o presidente Lula nos deu uma missão de impulsionar a BID, setor que é extremamente estratégico para o país, com alta capacidade de geração de renda e empregos. Com o Novo PAC, teremos mais investimentos e, consequentemente, isso nos ajudará a desenvolver ainda mais a indústria brasileira de defesa”, pontuou.
Neste mês, a Embraer vendeu mais de cinco aeronaves KC-390 para a Áustria e outras cinco para a Holanda. Segundo o Ministério da Defesa, essas exportações aquecem a indústria nacional de defesa, setor que representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Além de gerar 2,9 milhões de empregos, diretos e indiretos. Ainda, segundo a pasta, o Brasil é o maior exportador de produtos de defesa da América do Sul.
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De acordo com o secretário de Produtos de Defesa do MD, Rui Chagas Mesquita, “para alcançar esse patamar, atuamos na promoção comercial dos nossos produtos, serviços e sistemas de defesa. É importante destacar, ainda, o elevado valor tecnológico agregado dos nossos produtos de defesa, reconhecidos internacionalmente”.
PAC e os produtos de defesa
Os recursos destinados à Defesa, por meio do Novo PAC, somam R$ 53 bilhões e serão utilizados para equipar o país com tecnologias de ponta. O eixo Defesa do PAC abrange projetos estratégicos para as Forças Armadas, como equipamentos navais, terrestres, aéreos e sistemas integradores.