EUA deixarão de cobrar 103,4% de taxas de exportações do aço brasileiro

Foto: Reprodução- Ministério de Minas e Energia

A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC) revogou o direito antidumping aplicado às exportações brasileiras de produtos feitos de ferro e aço do Brasil. A medida estava em ação desde 1992. Após a decisão, os EUA deixarão de cobrar 103,4% de taxas adicionais na exportação, na forma de alíquota ad valorem, na importação de tubos soldados de aço não-ligado originários do Brasil.

Ao todo, 21 usinas espalhadas pelo país colocaram o Brasil, em 2022, como o 9º maior produtor de aço bruto do mundo. Em 2023, o Brasil exportou cerca de US$ 1,8 bilhão de obras de ferro fundido. No entanto, o Brasil destinou aos EUA US$ 332 milhões, correspondendo a 18% das exportações brasileiras nesse segmento.

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De acordo com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a revogação da medida resultará em mais oportunidades para as exportações. Além disso, consequentemente ser positivo para a economia nacional.

– A revogação do antidumping trará muitos benefícios para o setor mineral brasileiro. Com essa medida, esperamos que haja mais incentivo à exportação para os EUA, aumentando a produção nacional e gerando ainda mais emprego e rendimento- afirmou o ministro.

Decisão de revogar

A decisão dos EUA veio da conclusão de que a extinção da medida não implicará dano material à indústria estadunidense. Além disso, o trabalho foi realizado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI) e do Ministério das Relações Exteriores.

– Os laços reforçados com a economia americana renovam as esperanças da retomada desse setor e a expectativa de que o Brasil ocupe a 8ª posição no ranking mundial”, projetou o secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback. “Continuaremos trabalhando para o fortalecimento do setor, tornando-o cada vez mais seguro, social e mais sustentável”, completou Saback.

A exportação brasileira de tubos soldados de aço de seção circular somaram cerca de US$ 22 milhões em 2023. Além disso, o mercado então pôde experimentar a incrementação a partir da revogação da medida de defesa comercial pelo EUA.

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