Entenda por que o Brasil não foi tão afetado pelo apagão cibernético global

Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético causado por uma atualização defeituosa na ferramenta de cibersegurança Falcon, desenvolvida pela CrowdStrike, afetou operações de empresas em diversos países. No Brasil, o impacto foi menor, atingindo sistemas de alguns bancos, aeroportos e um hospital até o início da tarde. As informações são do G1.

Apagão cibernético global paralisa voos, afeta finanças e telecomunicações — Foto: Reprodução X/@itsajchan

Nos Estados Unidos, as três maiores companhias aéreas cancelaram centenas de voos, enquanto Sky News, do Reino Unido, e ABC, da Austrália, saíram do ar. A falha na atualização afetou apenas a versão do Falcon para Windows, sem impactar sistemas Mac e Linux.

Segundo Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, dois fatores explicam o impacto reduzido no Brasil: a base de clientes da CrowdStrike é menor no país e a atualização problemática foi liberada de madrugada, afetando os sistemas às 1h09 no horário de Brasília.

No Brasil, o impacto tem sido notavelmente menor do que em outros países devido a combinação desses fatores por aqui ser menor, até por um menor alcance comercial por aqui do produto que deu defeito”, afirmou Ayub.

A CrowdStrike, fundada em 2011, é uma empresa americana de cibersegurança que oferece tecnologias e serviços em nuvem para evitar ataques virtuais contra empresas. Dessa forma, a plataforma Falcon inclui ferramentas como antivírus, monitor contra aplicações não autorizadas e uma equipe de investigação de ameaças.

Por fim, o presidente da CrowdStrike, George Kurtz, assegurou que os clientes estão protegidos e que a empresa trabalha para restaurar os sistemas afetados. O incidente, que levou vários dispositivos com Windows a exibirem a tela azul de erro, não teve relação com a Microsoft.

Estamos trabalhando em estreita colaboração com a CrowdStrike e com todo o setor para fornecer aos clientes orientação técnica e suporte para colocar seus sistemas online novamente com segurança”, disse o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella.

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