O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (22) a segunda fase do Projeto Piloto do Drex, a moeda digital brasileira. Segundo o órgão, o objetivo é incorporar novas funcionalidades e testá-las, a fim de evoluir os sistemas.
Além disso, analisaram diferentes casos de uso, incluindo ambientes não regulados pelo BC. Para os especialistas da instituição, a participação ativa de outros reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), será fundamental para garantir o cumprimento dos requisitos de privacidade e segurança.
Em nota, o BC disse ainda que as soluções tecnológicas de privacidade testadas até o momento “não apresentaram a maturidade necessária para que se possa garantir o atendimento de todos os requisitos jurídicos relacionados à preservação da privacidade dos cidadãos, apesar de terem evoluído ao longo do tempo”.
Nas próximas semanas, o BC vai abrir um prazo para que os atuais participantes do Piloto apresentem propostas de caso de uso. Assim, testarão as iniciativas selecionadas a partir de julho.
A partir do terceiro trimestre de 2024, novas entidades poderão se candidatar para participar e testar os contratos até o fim do primeiro semestre de 2025.
O que é o Drex
O BC produzirá e regulamentará o Digital Real X como uma moeda digital brasileira, projetada para ser utilizada como uma versão digital do real. Segundo as projeções mais recentes, eles esperam lançar o Real Digital até o final de 2024.
Por fim, ao contrário do que acontece com criptomoedas como o Bitcoin, o Drex terá lastro e valor correspondido ao do dinheiro físico emitido atualmente.