Domingos Sávio diz que não permitirá que acabem com o parcelamento sem juros no cartão

Foto: divulgação/Câmara dos Deputados

Recentemente, o Banco Central (BC) cogitou limitar a 12 parcelas sem juros o pagamento de compras no cartão de crédito. Nesse sentido, a Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (FCS), se manifestou contrária a essa iniciativa. Para Domingos Sávio (PL-MG), presidente da frente na Câmara dos Deputados, o parcelamento sem juros é importante tanto para o consumidor quanto para o lojista. 

Além disso, afirma que o mecanismo aumenta o faturamento. O empresário pode usar este crédito para negociar com bancos, bem como usar como recurso para funções de capital de giro.

A FCS se prepara para derrotar qualquer medida que limite a possibilidade de fazer compras com parcelamento sem juros. Atualmente, ela é composta por 223 deputados federais e 25 senadores. A frente também conta com o apoio do agronegócio e de empreendedores. A Frente Parlamentar do Agronegócio tem 324 deputados e 50 senadores. Já a Frente Parlamentar do Empreendedorismo possui 184 deputados e 35 senadores.

Cartões de crédito – Foto: Freepik

“O parcelamento sem juros no cartão pode ser comparado ao cheque pré-datado só que mais moderno, seguro e totalmente legal pois é fruto da livre concorrência. Portanto, não vamos permitir que dificultem ou acabem com ele”, sinalizou Domingos. 

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Entenda 

No dia 14 de agosto, a Febraban negou, por meio de nota, ter defendido o fim do parcelamento sem juros ou a substituição dessa modalidade pelo parcelamento com juros. “A entidade participa de grupos multidisciplinares que analisam as causas dos juros praticados e alternativas para um redesenho do rotativo, de um lado, e, de outro, o aprimoramento do mecanismo de parcelamento de compras. Portanto, nenhum dos modelos em discussão pressupõe uma ruptura do produto e de como ele se financia”, esclareceu.

Durante a tramitação do Desenrola na Casa, ocorreu lobby de bancos para encerrar o parcelamento das compras sem juros. Mas a proposta não foi adiante e o Desenrola foi aprovado. De qualquer forma, o governo já sinalizou que também é contra essa mudanças.

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