O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego no Brasil encerrou o segundo trimestre com taxa de desocupação em 7,9% e com queda de 0,6%, em relação ao trimestre de fevereiro a abril. Essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014 (6,7%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados nesta quinta-feira (31).
A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que esse declínio está relacionado ao aumento das atividades econômicas após o período pandêmico. “Após a pandemia, tivemos um período de recuperação da população ocupada onde registramos aumentos intensos disseminados pelas atividades. À medida que esse processo de recuperação se consolida, os acréscimos voltam a ser mais influenciados pelas características econômicas e sazonais de cada atividade. Com isso, na perspectiva anual, o crescimento passa a ser menos intenso”, falou.
A sondagem também revelou que houve um aumento na demanda de trabalho na administração pública, na defesa, na seguridade social, na educação, na saúde humana e nos serviços sociais, influenciando na queda do desemprego. O setor de serviços domésticos registrou uma considerável, de 3,1%, representando o aumento de 178 mil postos de trabalho.
Pnad Contínua
Mostra indicadores socioeconômicos brasileiros, como de trabalho, renda e escolaridade, dentre outros. A pesquisa é realizada por trimestre e corresponde a 211 mil domicílios do país, dos 26 estados mais o Distrito Federal.