No período de março a maio deste ano, o desemprego no Brasil caiu 0,7%, recuando a 7,1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou nesta sexta-feira (28) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023 também houve recuo, de 1,2 %. Assim, a taxa de desocupação foi a menor para este trimestre desde 2014. A redução mantém a tendência de queda no desemprego registrada no trimestre anterior.
Quanto à taxa de população desocupada, que diz respeito ao recorte de pessoas que não tinham trabalho e buscaram por uma ocupação no período de referência da pesquisa, também houve redução. Em comparação com o trimestre anterior, a queda é de 8,8%.
Força de trabalho e desemprego
A pesquisa também indicou aumento no contingente de trabalhadores com carteiras assinadas, alcançando 38,3 milhões de pessoas. O emprego sem carteira assinada também cresceu, totalizando 13,7 milhões de trabalhadores. Por sua vez, a população fora da força de trabalho não mostrou variação significativa, permanecendo em 66,8 milhões.
A coordenadora do IBGE Adriana Beringuy indicou que diversas atividades econômicas registram tendência de aumento de contingentes.
— Há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
PNAD
A criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) estabeleceu o sistema de pesquisas domiciliares no Brasil. O objetivo da pesquisa é a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Confira aqui as publicações da Pnad Contínua.
Com informações de Agência IBGE.