O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá na próxima semana se mantém, reduz ou aumenta a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. O BC promoveu o primeiro corte na Selic em agosto de 2023 e, desde então, a taxa caiu dois pontos percentuais, e se encontra em 11,75% ao ano.
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O Copom se reúne a cada 45 dias para decidir sobre a Selic, e é composto pelo presidente e por todos os diretores do BC. O Comitê toma a decisão sobre a taxa de juros baseado nas expectativas de inflação, no balanço de riscos, bem como na atividade econômica. As reuniões normalmente ocorrem em dois dias seguidos.
Como a Selic interfere no seu dia a dia?
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, é ela que serve de parâmetro para os juros cobrados pelo mercado. Além disso, a Selic também serve como baliza para investimentos de renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional atrelados a ela.
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O instrumento de redução ou aumento da Selic é usado pelo Banco Central para cumprir a meta de inflação estipulada para determinado ano.
Funciona da seguinte forma: com a taxa de juros em patamares elevados, a população deixa de tomar crédito ou fazer financiamentos, uma vez que os juros irão aumentar o valor daquele bem. Com a redução no consumo dos chamados bens duráveis (eletrodomésticos, veículos etc.), a tendência é que o preço desses produtos também caia juntamente com a demanda por eles.
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Dessa forma, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o medidor oficial da inflação no Brasil, irá detectar uma queda de preços, o que trará o índice para baixo. A estabilidade dos preços é importante pois preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda.