O CEO da Fundação Bill & Melinda Gates, Mark Suzman, lançou um apelo em sua carta anual, instando bilionários a doarem mais para combater a desigualdade e a fazê-lo rapidamente. A mensagem destaca a história inspiradora de Chuck Feeney, um bilionário cuja filantropia influenciou figuras como Warren Buffett, Bill Gates e Melinda French-Gates. Suzman ressalta como Feeney, que faleceu em outubro de 2023, doou US$ 8 bilhões durante sua vida. Grande parte doado anonimamente, demonstrando o impacto duradouro que um indivíduo generoso pode ter.
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A Fundação Gates, uma das maiores financiadoras globais de saúde e uma das mais bilionárias, recentemente anunciou um orçamento recorde de US$ 8,6 bilhões para 2024. Contudo, o número foi impulsionado principalmente por uma doação de US$ 20 bilhões feita por Gates em 2022. Com isso, este aumento significativo coincide com retrocessos no progresso contra a pobreza, doenças tratáveis e fome. Sendo atribuídos à pandemia, guerra na Ucrânia e altos níveis de dívida em países de baixa e média renda.
Investimentos bilionários
Apesar dos desafios, a Fundação Gates mantém um tom otimista, destacando pesquisas e programas de baixo custo. Projetos que visam reduzir a mortalidade materna e infantil, além de um sistema global de informação agrícola para ajudar os agricultores mais pobres do mundo. Além disso, a fundação planeja aumentar seu orçamento anual para US$ 9 bilhões no próximo ano e manter esse nível.
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Com esse cenário, a Fundação Gates e Suzman, pessoalmente, apoiam propostas para que fundações filantrópicas dos EUA doem mais do que a exigência atual de 5% de seu endowment. Diante disso, a discussão em torno dessas questões revela um diálogo em andamento sobre como os bilionários podem maximizar seu impacto enquanto enfrentam desafios crescentes relacionados à concentração de riqueza e às mudanças nas dinâmicas de doação.