O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, diretores da instituição e membros do Copom aproveitaram o intervalo da reunião da Selic para posarem para fotos em apoio às reivindicações de servidores do órgão. A manifestação ocorreu nesta quarta-feira (1º).
A manifestação dos servidores do BC faz parte da terceira fase de operação-padrão. Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL) informou que se o descaso por parte do Governo continuar, a categoria poderá fazer greve por tempo indeterminado. Diante disso, o início será a partir da segunda quinzena de novembro.
Até o momento, nenhuma contraproposta foi apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Entre as principais exigências, consta a criação de um bônus de produtividade semelhante ao implantado pela Receita Federal. Outra mudança é a exigência de ensino superior para o cargo de Técnico do BC. Bem como a alteração de nomenclatura para o cargo de Analista.
A ação pode resultar em “profundas implicações” no funcionamento da autarquia e levar ao “retardamento e não-entrega de serviços”, de acordo com o SINAL.
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Dessa forma, a divulgação de indicadores econômicos do BC vem sendo afetada pela operação-padrão dos servidores. A publicação dos dados mensais do setor externo, das estatísticas monetárias e de crédito foram adiadas e ocorrerão apenas na semana que vem, somada à nota de resultado primário do setor público consolidado.