Brasil gera 130.097 empregos com carteira assinada em novembro

Foto: Arquivo/Agência Brasil

No Brasil, já são 1,91 milhão de empregos formais gerados em 2023. O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Caged, informou que o mês de novembro registrou um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada. Portanto, como resultado, há 1.86 milhão de admissões e 1,73 milhão de desligamentos. Nesse sentido, o estoque total recuperado para o Caged foi de 44.358.892 postos de trabalho formais.

O maior crescimento do emprego formal, em novembro, ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 92,6 mil postos. Nesse sentido, o destaque é para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo positivo de 62,4 mil empregos.

Leia mais! Desemprego recua para 7,5% no trimestre encerrado em novembro

A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 88,7 mil postos de trabalho gerados no mês. De acordo com o Caged, soma-se ao dado o comércio varejista de “Artigos do Vestuário e Acessórios” (+19 mil), “Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados” (+13 mil), bem como dos artigos de “Varejista de Calçados” (+10,2 mil).

Saldos negativos

O impacto sazonal trouxe queda do emprego formal nos demais setores, conforme o Caged. Na Indústria o saldo foi de -12.9 mil postos de trabalho. Os maiores saldos negativos foram fabricação de álcool (-4.2 mil), e impacto concentrado em Goiás (-4,2 mil); fabricação de calçados (-3,4 mil), e impacto concentrado no Ceará (-1,7 mil); e na fabricação de açúcar em bruto (-3 mil), e impacto na Bahia (-1,2 mil) e Goiás (-1,1 mil).

A Construção Civil também teve queda, com saldo de -17,3 mil postos formais de trabalho. O maior decréscimo ocorreu na Construção de Edifícios (-5 mil), com 51% da redução em São Paulo (-2,5 mil) e a Construção de Rodovias e Ferrovias (-4,9 mil), com 42% da diminuição em Minas Gerais (-2 mil).

Leia mais! FPE pede que Pacheco devolva MP que reonera folha de pagamento

Na Agropecuária também houve queda, com -21 mil postos formais de trabalho. As maiores reduções foram nos cultivos de cana-de-açúcar (-5,3 mil), um terço em São Paulo (-1,7 mil) e soja (-1,9 mil), 61% no Mato Grosso (-1,2 mil).

Foto: Freepik

Acumulado ao ano

As unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Porém, os estados com o menor saldo no acumulado do ano foram Acre, Roraima e Amapá.

O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1,06 milhão de postos formais de trabalho (59,8% do saldo). Destaque para as atividades de “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” (+415,5 mil), e para as atividades de “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (+314,5 mil).

Postagens relacionadas

Lula sanciona reoneração da folha de pagamentos

Mercado financeiro eleva projeção de inflação e ajusta PIB para 2024

Brasil e China: país asiático é o maior importador de produtos do agro brasileiro

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais