Boletim Focus: previsão do PIB sobe e da inflação cai

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Boletim Focus desta quinta-feira (22) ajustou a previsão do PIB deste ano de 1,60% para 1,68%, assim como reduziu a expectativa da inflação em 0,01%, fechando o ano em 3,81%. Habitualmente disponível às segundas-feiras, o Boletim Focus está com a publicação em dias alternativos em razão das atividades reduzidas dos servidores públicos do Banco Central (BC). A categoria reivindica melhores condições para a carreira na autarquia. 

Sede do Banco Central, em Brasília. Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

PIB no Boletim Focus

Há quatro semanas, o Boletim Focus estimava um crescimento de 1,60% no PIB. O valor se manteve até a última edição e agora sobe para 1,68%. 

A previsão do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB de 2024 é de 2,2%, enquanto o BC estima em 1,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro. No entanto, no dia 7 de fevereiro, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a economia brasileira pode crescer acima de 2% em 2024

Inflação

O IPCA, principal índice para medir a inflação no país, variou ligeiramente em relação à semana anterior, de 3,82% para 3,81%.  A redução mantém a tendência de queda, visto que há um mês a previsão da inflação para este ano era de 3,86%. Para 2024, a meta inflacionária é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, conforme determinou o Conselho Monetário Nacional (CMN).

Porém, para o próximo ano, a projeção da inflação indica um aumento de 3,51% para 3,52%. Já para 2026, a previsão se mantém em 3,50%. 

Selic

A taxa básica de juros, segundo o mercado, deve fechar o ano em 9%. A previsão se mantém no mesmo patamar pela 8ª semana seguinte. A manutenção reflete a previsibilidade que o mercado percebe nos cortes na Selic. 

Nas últimas reuniões, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic pela quinta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual, para 11,25% ao ano. A ata do Copom sinalizou que o ritmo de cortes deve se repetir nas próximas decisões.

Confira aqui o relatório do Banco Central.

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