O Boletim Focus (BF), terça-feira (6), divulgou que as estimativas para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB) permaneceram estáveis. A previsão para este ano do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do país, permaneceu em 3,81%. Já a expectativa do PIB continuou em 1,6%.
O documento possui as previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2024 do país. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC).
PIB
Para o ano de 2025, o PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país, ficará em 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Nesse sentido, com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível de antes da pandemia, quando registrou nos três últimos meses de 2019.
Inflação
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A estimativa da inflação, em 2025, é de 3,5%. Para 2026 e 2027, as previsões de 3,5% se mantem para os dois anos. Para este ano, a estatística está de acordo com a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), em 2024, a meta é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Portanto, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação serão de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Boletim Focus projeta Selic
A Selic é usada pelo Banco Central como principal instrumento para alcançar a meta de inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) definiu a Selic em 11,25% ao ano. Esse é o quinto corte consecutivo do grupo. De acordo com a ata de reunião, eles devem seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.
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Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista – necessária para o processo desinflacionário -.
Segundo o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, 2026 e 2027, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano.