Bitcoin a US$ 500 mil devido à inflação pode ser uma realidade

Foto: Divulgação

Os irmãos gêmeos do Facebook, Tyler e Cameron Winklevoss, conhecidos por seus grandes investimentos no mercado de criptomoedas, relataram, em publicação no blog dos dois na última quinta-feira (27), que acreditam que a fraqueza do sistema financeiro norte-americano pode impulsionar a sobrevalorização do Bitcoin, podendo alcançar a marca de US$ 500 mil por moeda.

Donos da Exchange Gemini, os gêmeos Winklevoss ainda falam no texto sobre os problemas de fundamento das reservas americanas em ouro, petróleo e dólar – apesar de seus históricos como reserva de valor, as atuais situações de impressões de trilhões de dólares pelo Banco Central Americano e o subsídio ao crédito para compra de dívidas do Tesouro estão conduzindo o país à uma grave crise inflacionária. Além disso, a pandemia da Covid-19 aumentou a relação dívida/PIB dos EUA mais em 2020 do que na última década.

As outras reservas também são alvo de problemas: o petróleo tem mais oferta do que o fracking (faturamento hidráulico) pode perceber e é mais vulnerável a “choques de demanda”, como demonstrado recentemente pela pandemia e pela progressiva pressão para alternativas mais ecologicamente sustentáveis de fontes de energia, enquanto o ouro, considerado porto seguro de investimentos, tem na mineração comercial de asteroides uma clara ameaça e na dificuldade de transporte um fator desfavorável, corrigido com o Bitcoin.

“Bitcoin não é apenas uma commodity escassa, é a única conhecida no universo que tem uma oferta determinística e fixa”, afirma o artigo dos gêmeos – com isso, o texto quer dizer que o Bitcoin não está sujeito a choques enfrentados por outras commodities e, por isso, o valor de US$ 500 mil por moeda. Aliás, o valor pode ser ainda mais alto se o Bitcoin puder substituir parte das reservas de moeda estrangeira do governo norte-americano, hoje avaliada em US$ 11,7 trilhões.

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