Balança comercial: superávit de US$ 444 milhões na 2ª semana de outubro

Marcos Santos/USP Imagens

A balança comercial atingiu superávit de US$ 444 milhões e corrente de comércio de US$ 8,043 bilhões na segunda semana de outubro deste ano, com exportações no valor de US$ 4,244 bilhões e importações de US$ 3,799 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 7,552 bilhões e as importações a US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 770 milhões e corrente de comércio de US$ 14,333 bilhões. Já no ano, as exportações somam US$ 174,757 bilhões e as importações, US$ 140,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,388 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,127 bilhões.

Quanto à análise da semana, a média das exportações totalizou US$ 848,7 milhões, ou seja, 2,6% superior à média de US$ 827,0 milhões da primeira semana por conta do incremento nas exportações de produtos manufaturados (+20,4%, de US$ 253,1 milhões para US$ 304,7 milhões, devido à gasolina, máquinas e aparelhos para terraplanagem, etanol, óleos combustíveis, automóveis de passageiros) e básicos (+1,1%, de US$ 441,7 milhões para US$ 446,7 milhões, em virtude de minério de ferro, minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina, minério de manganês). Contudo, houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-26,3%, de 132,2 milhões para US$ 97,4 milhões, em razão de semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, ferro fundido, catodos de cobre).

No que diz respeito às importações, houve um aumento de 1,9% ante igual período comparativo (média da segunda semana, US$ 759,9 milhões sobre a média da primeira semana, US$ 745,5 milhões), devido sobretudo à subida nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem, cobre e suas obras, plásticos e obras, papel e obras.

Quanto à análise do mês, as exportações, ao comparar as médias até a segunda semana de outubro (US$ 839,1 milhões) com a de outubro do ano passado (US$ 995,3 milhões), percebe-se uma diminuição de 15,7% por conta do decréscimo nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-18,3%, de US$ 344,8 milhões para US$ 281,7 milhões, em virtude de óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, tratores); básicos (-13,6%, de US$ 514,5 milhões para US$ 444,5 milhões, devido ao petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, minério de cobre, minério de manganês) e semimanufaturados (-13,4%, de US$ 130,3 milhões para US$ 112,9 milhões, em virtude de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, couros e peles, madeira serrada ou fendida). Em relação a setembro deste ano, nota-se uma diminuição de 6,0% por conta da baixa nas vendas de produtos manufaturados (-17,9%, de US$ 343,3 milhões para US$ 281,7 milhões) e básicos (-1,2%, de US$ 449,8 milhões para US$ 444,5 milhões). Por outro lado, subiram as vendas de produtos semimanufaturados (+13,8%, de US$ 99,2 milhões para US$ 112,9 milhões).

Já as importações tiveram sua média diária até a segunda semana de outubro deste ano, de US$ 753,5 milhões, 2,9% superior à média de outubro do último ano (US$ 732,1 milhões). Nessa comparação, houve um aumento nos gastos, em especial com aeronaves e peças (+42,1%), siderúrgicos (+28,2%), equipamentos mecânicos (+21,6%), equipamentos eletroeletrônicos (+8,8%), plásticos e obras (+4,2%). Em relação a setembro deste ano, as importações caíram 4,1% por conta do decréscimo em farmacêuticos (-33,0%), adubos e fertilizantes (-13,9%), filamentos e fibras sintéticas/artificiais (-9,4%), combustíveis e lubrificantes (-5,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,3%).

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