Balança comercial: superávit de US$ 2,475 na 1ª semana de maio

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A balança comercial brasileira computou superávit de US$ 2,475 bilhões na primeira semana de maio deste ano e corrente de comércio de US$ 9,414 bilhões, com exportações de US$ 5,945 bilhões e importações de US$ 3,47 bilhões. No ano, as exportações chegam já a US$ 73,306 bilhões e as importações, US$ 59,031 bilhões, com saldo positivo de US$ 14,275 bilhões e corrente de comércio de US$ 132,336 bilhões.

No comparativo mensal, as exportações, ao comparar as médias até a primeira semana deste mês (US$ 1.188,9 milhões) com a de maio do último ano (US$ 936,02 milhões) subiram 27,0%. Quanto às importações, nota-se um aumento de 2,0% ante as médias até a primeira semana de maio de 2020 (US$ 693,99 milhões) e a do mês de maio do ano passado (US$ 680,37 milhões). Desse modo, até a primeira semana de maio deste ano, a média diária da corrente de comércio somou US$ 1.882,89 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 494,91 milhões. Ao confrontar esse período com a média de maio do último ano, percebe-se um incremento de 16,5% na corrente de comércio.

No que diz respeito às exportações por setor e produtos, o acumulado até a primeira semana de maio deste ano ante igual mês do ano anterior mostra o seguinte desempenho dos setores pela média diária: aumento de US$ 204,32 milhões (104,5%) em agropecuária; baixa de US$ -33,31 milhões (-16,7%) em indústria extrativa; e aumento de US$ 83,03 milhões ( 15,5%) em produtos da indústria de transformação.

Esses resultados indicam um incremento das exportações devido, principalmente, pela alta nos seguintes produtos: agropecuária – soja (+ 124,1% com aumento de US$ 191,99 milhões na média diária); café não torrado (+ 74,5% com aumento de US$ 13,18 milhões na média diária); algodão em bruto (+ 45,7% com aumento de US$ 2,93 milhões na média diária); arroz com casca, paddy ou em bruto (+ 756,1% com aumento de US$ 2,64 milhões na média diária) e especiarias (+ 183,0% com aumento de US$ 1,15 milhões na média diária); indústria de transformação – açúcares e melaços (+ 140,2% com aumento de US$ 28,41 milhões na média diária); carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 114,5% com aumento de US$ 25,11 milhões na média diária); ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (+ 144,9% com aumento de US$ 20,97 milhões na média diária); farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (+ 70,3% com aumento de US$ 19,42 milhões na média diária) e celulose (+ 37,2% com aumento de US$ 14,32 milhões na média diária).

Quanto às importações por setor e produtos, o acumulado até a primeira semana deste mês ante maio do último ano contou o seguinte desempenho dos setores pela média diária: aumento de US$ 0,5 milhões ( 3,3%) em agropecuária; queda de US$ -29,33 milhões ( -56,7%) em indústria extrativa; e crescimento de US$ 42,67 milhões ( 7,0%) em produtos da indústria de transformação.

Esses resultados apontam para um incremento das importações, sobretudo pelo aumento dos seguintes produtos: agropecuária – cevada, não moída (+ 154,9% com aumento de US$ 1,53 milhões na média diária); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+ 55,7% com aumento de US$ 1,00 milhões na média diária); soja (+ 199,2% com aumento de US$ 0,37 milhões na média diária) e sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (+ 80,3% com aumento de US$ 0,06 milhões na média diária); indústria de transformação – obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (+ 1.068,3% com aumento de US$ 110,76 milhões na média diária); tubos, canos e mangueiras, e seus acessórios, de matérias plásticas (+ 1.038,4% com aumento de US$ 15,45 milhões na média diária); torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (+ 121,9% com aumento de US$ 7,33 milhões na média diária); adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (+ 16,2% com aumento de US$ 5,00 milhões na média diária); e artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (+ 444,1% com aumento de US$ 4,61 milhões na média diária).

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