Balança comercial: superávit de US$ 1,715 bi na 2ª semana de abril

Foto: Divulgação

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,715 bilhão e corrente de comércio de US$ 5,944 bilhões, na segunda semana de abril deste ano, com exportações no valor de US$ 3,829 bilhões e importações de US$ 2,115 bilhões. Ainda segundo os dados divulgados ontem (13) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações já somam este ano o montante de US$ 56,076 bilhões e as importações, US$ 48,004 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,072 bilhões e corrente de comércio de US$ 104,079 bilhões.

Quanto à análise do mês, as exportações, ao comparar a média diária até a segunda semana de abril deste ano (US$ 936,41 milhões) com a de abril do ano passdo (US$ 918,18 milhões), aumentaram 2,0% devido ao crescimento nas vendas em agropecuária (+71,1%). Contudo, houve queda nas vendas na indústria extrativa (-12,5%) e de produtos da indústria de transformação (-17,2%).

O incremento nas exportações deve-se sobretudo ao aumento nos seguintes produtos agropecuários: soja (+ 86,3%); animais vivos, não incluído; pescados ou crustáceos (+ 95,2%); algodão em bruto (+ 19,1%); trigo e centeio não moídos (+ 11.431,4%) e especiarias (+ 86,8%).

No que diz respeito às importações, a média diária até a segunda semana de abril deste ano (US$ 577,9 milhões) foi 11,0% inferior à média de abril de 2019 (US$ 648,98 milhões). Nessa comparativo, nota-se uma queda nos gastos, especialmente com agropecuária ( -23,0%) e com produtos da Indústria de transformação ( -11,9%). Quanto à indústria extrativista, percebe-se um incremento nos gastos (12,3%).

O decréscimo das importações deve-se sobretudo pela queda dos gastos com os seguintes produtos: agropecuária – pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-83,9%); cacau em bruto ou torrado (-100,0%); milho não moído, exceto milho doce (-68,0%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -13,4%) e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( -11,5%); indústria de transformação – óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos – exceto óleos brutos – (-30,9%); partes e acessórios dos veículos automotivos ( -61,1%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores ( -35,3%); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( -67,1%) e veículos automóveis de passageiros (-56,5%).

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