Na segunda semana de março de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 329 milhões e corrente de comércio de US$ 7,371 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,850 bilhões e importações de US$ 3,521 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,660 bilhões e as importações, US$ 7,333 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,327 bilhão e corrente de comércio de US$ 15,993 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 39,517 bilhões e as importações, US$ 36,768 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,749 bilhões e corrente de comércio de US$ 76,284 bilhões.
A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 770,0 milhões, 20,0% abaixo da média de US$ 962,0 milhões da 1ª semana, em razão da queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-33,9%, de 130,9 milhões para US$ 86,6 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, estanho em bruto); básicos (-21,5%, de US$ 520,5 milhões para US$ 408,9 milhões, por conta de petróleo em bruto, soja em grãos, minério de cobre, milho em grãos, farelo de soja) e manufaturados (-11,6%, de US$ 310,6 milhões para US$ 274,6 milhões, em razão de aviões, automóveis de passageiros, laminados planos de ferro ou aço, motores, geradores e transformadores elétricos, óxidos e hidróxidos de alumínio).
Do lado das importações, apontou-se diminuição de 7,6%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 704,2 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 762,4 milhões), explicada, principalmente, pela redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes, instrumentos de ótica e precisão.
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de março/2020 (US$ 866,0 milhões) com a de março/2019 (US$ 917,3 milhões), houve queda de 5,6%, em razão da diminuição nas vendas de produtos básicos (-6,5%, de US$ 497,3 milhões para US$ 464,7 milhões, por conta de minério de ferro, soja em grãos, farelo de soja, café em grãos, carne de frango) e manufaturados (-6,2%, de US$ 311,9 milhões para US$ 292,6 milhões, por conta de máquinas e aparelhos para terraplanagem, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, etanol, torneiras, válvulas e partes). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (+0,6%, de US$ 108,1 milhões para US$ 108,7 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, madeira em estilhas ou em partículas, alumínio em bruto). Relativamente a fevereiro/2020, houve diminuição de 4,7%, em virtude da retração nas vendas de produtos básicos (-7,3%, de US$ 501,2 milhões para US$ 464,7 milhões), manufaturados (-3,7%, de US$ 303,7 milhões para US$ 292,6 milhões), enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+4,8%, de US$ 103,7 milhões para US$ 108,7 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de março/2020, de US$ 733,3 milhões, ficou 6,1% acima da média de março/2019 (US$ 691,2 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+66,8%), equipamentos eletroeletrônicos (+24,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (+19,9%), plásticos e obras (+15,7%), equipamentos mecânicos (+7,5%). Ante fevereiro/2020, houve queda de 0,5% nas importações, pela diminuição em equipamentos mecânicos (-42,9%), combustíveis e lubrificantes (-25,3%), cobre e suas obras (-15,3%), farmacêuticos (-11,2%), veículos automóveis e partes (-5,4%).