A balança comercial teve superávit de US$ 1,316 bilhão na terceira semana de maio, com exportações de US$ 4,526 bilhões e importações de US$ 3,210 bilhões. Já no mês, as exportações chegam a US$ 11,929 bilhões e as importações a US$ 8,219 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,711 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 84,078 bilhões e as importações, US$ 63,983 bilhões, com saldo positivo de US$ 20,095 bilhões.
Na análise da semana, a média das exportações totalizou US$ 905,3 milhões, 14,4% inferior à média de US$ 1,058 bilhão, até a segunda semana, devido à diminuição nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-20,0%, de US$ 144,3 milhões para US$ 115,4 milhões, por conta de celulose, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, açúcar de cana em bruto, ferro-ligas, madeira em estilhas), básicos (-18,5%, de US$ 561,0 milhões para US$ 457,5 milhões, em razão de petróleo em bruto, carnes salgadas, minério de cobre, soja em grão, café em grão, carne de frango, algodão em bruto) e manufaturados (-5,6%, de US$ 352,2 milhões para US$ 332,3 milhões, em virtude de óleos combustíveis, autopeças, motores e turbinas para aviação, polímeros plásticos, laminados planos de ferro/aço).
Quanto às importações, nota-se uma queda de 10,3% em relação a igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 642,0 milhões ante a média até a segunda semana, US$ 715,5 milhões), em razão sobretudo do decréscimo nos gastos com equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes.
No que diz respeito à análise do mês, as exportações, ao confrontar as médias até a terceira semana de maio deste ano (US$ 994,1 milhões) com a de maio do ano passado (US$ 920,6 milhões), subiram 8,0% graças ao incremento nas vendas de produtos manufaturados (+33,3%, de US$ 257,9 milhões para US$ 343,9 milhões, devido a óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, gasolina, autopeças) e semimanufaturados (+15,7%, de US$ 114,3 milhões para US$ 132,3 milhões, em virtude de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ferro fundido bruto, madeira serrada ou fendida, couros e peles). Contudo, houve retração nas vendas de produtos básicos (-1,7%, de US$ 527,1 milhões para US$ 517,9 milhões, em razão de soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, arroz em grãos). Em comparação a abril deste ano, nota-se um crescimento de 6,0% por conta dos aumentos nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+8,4% de US$ 122,0 milhões para US$ 132,3 milhões), básicos (+6,3%, de US$ 487,4 milhões para US$ 517,9 milhões) e manufaturados (+4,7%, de US$ 328,6 milhões para US$ 343,9 milhões).
Quanto às importações, a média diária até a terceira semana de maio deste ano, de US$ 684,9 milhões, foi 8,5% superior à média de maio do ano passado (US$ 631,5 milhões). Nessa comparação, subiram os gastos, em especial com adubos e fertilizantes (+28,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,2%), combustíveis e lubrificantes (+15,9%), equipamentos mecânicos (+9,0%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,1%). Em relação a abril deste ano, nota-se um aumento de 5,5%, puxado pelo incremento em adubos e fertilizantes (+33,5%), farmacêuticos (+24,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (+14,7%), veículos automóveis e partes (+11,8%) e combustíveis e lubrificantes (+8,2%).