Balança comercial: déficit de US$ 630 milhões na 4ª semana de novembro

Foto: Divulgação/Portal Móveis de Valor

A balança comercial brasileira apontou déficit de US$ 630,0 milhões e corrente de comércio de US$ 5,962 bilhões na quarta semana de novembro deste ano, com exportações de US$ 2,666 bilhões e importações de US$ 3,296 bilhões. No mês, as exportações totalizam US$ 9,681 bilhões e as importações, US$ 10,781 bilhões, com saldo negativo de US$ 1,099 bilhão e corrente de comércio de US$ 20,462 bilhões. Já no ano, as exportações chegaram a US$ 195,217 bilhões e as importações, US$ 161,395 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,822 bilhões e corrente de comércio de US$ 356,612 bilhões.

Na análise da semana, a média das exportações da quarta semana somou US$ 533,3 milhões, 24,0% inferior à média de US$ 701,5 milhões até a terceira semana devido à queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-28,2%, de US$ 88,2 milhões para US$ 63,3 milhões, por conta de celulose, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro fundido); básicos (-25,1%, de US$ 369,5 milhões para US$ 276,6 milhões, em razão de milho em grãos, petróleo em bruto, soja em grãos, farelo de soja, minérios de cobre) e manufaturados (-20,7%, de US$ 243,9 milhões para US$ 193,4 milhões, em virtude sobretudo de automóveis de passageiros, suco de laranja congelado, aviões, máquinas e aparelhos para terraplanagem, bombas, compressores e ventiladores).

Quanto às importações, houve uma redução de 11,9% em relação a período comparativo (média da quarta semana, US$ 659,2 milhões ante média até a terceira semana, US$ 748,4 milhões), puxada, em especial, pela retração nos gastos com equipamentos mecânicos, combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, químicos orgânicos e inorgânicos, veículos automóveis e partes.

No que diz respeito à análise do mês, nota-se que as exportações, ao comparar as médias até a quarta semana de novembro de 2019 (US$ 645,4 milhões) com a de novembro do último ano (US$ 1,047 bilhão), caíram 38,4% por conta da baixa nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (-46,1%, de US$ 421,4 milhões para US$ 227,1 milhões, em razão de gasolina, laminados planos de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem, partes de motores e turbinas para aviação, veículos de carga); semimanufaturados (-37,8%, de US$ 128,4 milhões para US$ 79,9 milhões, devido a semimanufaturados de ferro/aço, celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas) e básicos (-31,9%, de US$ 496,7 milhões para US$ 338,5 milhões, graças ao petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, farelo de soja). Em relação a outubro deste ano, percebe-se um decréscimo de 18,6% por conta da queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-22,8%, de US$ 103,5 milhões para US$ 79,9 milhões); básicos (-22,3%, de US$ 435,8 milhões para US$ 338,5 milhões) e manufaturados (-10,4%, de US$ 253,4 milhões para US$ 227,1 milhões).

Quanto às importações, a média diária até a quarta semana de novembro deste ano, de US$ 718,7 milhões, foi 14,8% inferior à média de novembro do ano passado (US$ 843,1 milhões). Nessa comparação, apontou-se uma baixa nos gastos, sobretudo com adubos e fertilizantes (-22,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,4%), veículos automóveis e partes (-15,0%), instrumentos de ótica e precisão (-9,1%) e equipamentos eletroeletrônicos (-4,1%). Em comparação a outubro deste ano, nota-se uma diminuição de 2,9% puxada pela retração em equipamentos mecânicos (-16,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (-12,6%), equipamentos eletroeletrônicos (-8,6%), plásticos e obras (-6,4%) e veículos automóveis e partes (-5,7%).

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