Balança comercial: déficit de US$ 552 milhões na segunda semana de setembro

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A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 552 milhões e corrente de comércio de US$ 10,196 bilhões na segunda semana de setembro, com exportações no valor de US$ 4,822 bilhões e importações de US$ 5,374 bilhões. No mês, as exportações totalizam US$ 9,579 bilhões e as importações, US$ 8,647 bilhões, com saldo positivo de US$ 932 milhões e corrente de comércio de US$ 18,225 bilhões. Já no ano, as exportações somam US$ 158,218 bilhões e as importações, US$ 125,742 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,475 bilhões e corrente de comércio de US$ 283,960 bilhões.

Quanto à análise da semana, a média das exportações atingiu US$ 964,4 milhões, o seja, 1,4% superior à média de US$ 951,3 milhões da primeira semana devido ao incremento nas exportações de produtos manufaturados (+82,8%, de US$ 291,3 milhões para US$ 532,5 milhões, por conta de plataforma de exploração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, gasolina, veículos de carga, coque e betume de petróleo). No entanto, houve uma retração nas vendas de produtos básicos (-34,8%, de US$ 539,5 milhões para US$ 351,9 milhões, em razão de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grãos, soja em grãos, minério de cobre) e semimanufaturados (-33,6%, de 120,6 milhões para US$ 80,1 milhões, em virtude de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre).

No que diz respeito às importações, nota-se um crescimento de 64,2% ante igual período comparativo (média da segunda semana, US$ 1,075 bilhão ante a média da primeira semana, US$ 654,5 milhões), decorrente sobretudo pela subida nos gastos com plataforma de exploração de petróleo, combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, aeronaves e peças, cobre e obras.

Quanto à análise do mês, as exportações, ao comparar as médias até a segunda semana de setembro deste ano (US$ 957,9 milhões) com a de setembro do ano passado (US$ 1,010 bilhão), percebe-se um decréscimo de 5,1% puxado pela queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-31,3%, de US$ 146,1 milhões para US$ 100,3 milhões devido ao açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, madeira serrada ou fendida) e básicos (-15,2%, de US$ 525,8 milhões para US$ 445,7 milhões, em razão de petróleo em bruto, soja em grãos, café em grãos, carnes bovina e de frango, bovinos vivos). Em contrapartida, subiram as vendas de produtos manufaturados (+25,2%, de US$ 329,0 milhões para US$ 411,9 milhões, devido à plataforma de exploração de petróleo, gasolina, laminados planos de ferro/aço, óleos combustíveis, naftas). Em relação a agosto deste ano, apontou-se um crescimento de 12,4% por conta do incremento nas vendas de produtos manufaturados (+47,7%, de US$ 278,9 milhões para US$ 411,9 milhões), ao passo que houve uma diminuição nas vendas de produtos básicos (-4,9%, de US$ 468,8 milhões para US$ 445,7 milhões) e semimanufaturados (-4,2%, de US$ 104,7 milhões para US$ 100,3 milhões).

Já nas importações, a média diária até a segunda semana de setembro deste ano, de US$ 864,7 milhões, foi 16,4% superior à média de setembro do último ano (US$ 742,9 milhões). Nessa comparação, subiram os gastos, sobretudo com plataforma de exploração de petróleo, bebidas e álcool (+42,9%), farmacêuticos (+6,3%), plásticos e obras (+4,3%), filamentos e fibras sintéticas (+3,1%). Em relação a agosto deste ano, nota-se uma melhora nas importações de 22,2%, puxada pelo aumento em plataforma de exploração de petróleo, cereais e produtos da indústria da moagem (+22,1%), adubos e fertilizantes (+12,7%), plásticos e obras (+12,5%), farmacêuticos (+12,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,3%).

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