Balança comercial: déficit de US$ 482 milhões na 3ª semana de novembro

Foto: Divulgação/Wikipedia

2A balança comercial brasileira teve déficit de US$ 482 milhões e corrente de comércio de US$ 6,053 bilhões na terceira semana de novembro deste ano, resultado de exportações de US$ 2,786 bilhões e importações de US$ 3,268 bilhões. No mês, as exportações totalizam US$ 7,054 bilhões e as importações, US$ 7,484 bilhões, com saldo negativo de US$ 430 milhões e corrente de comércio de US$ 14,538 bilhões. Já no ano, as exportações somam US$ 192,589 bilhões e as importações, US$ 158,099 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,491 bilhões e corrente de comércio de US$ 350,688 bilhões.

Na análise da semana, a média das exportações atingiu US$ 696,5 milhões, 2,1% inferior à média de US$ 711,3 milhões até a segunda semana. Isso porque houve um decréscimo nas exportações de produtos semimanufaturados (-9,6%, de US$ 91,6 milhões para US$ 82,9 milhões, por conta de celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, madeira em estilhas ou em partículas, ferro-ligas) e manufaturados (-6,7%, de US$ 249,8 milhões para US$ 233,0 milhões, devido sobretudo a automóveis de passageiros, etanol, óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro/aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem). No entanto, percebeu-se um incremento nas vendas de produtos básicos (+2,9%, de US$ 369,9 milhões para US$ 380,6 milhões, em razão de petróleo em bruto, carne bovina, minério de ferro, arroz em grão, fumo em folhas).

Quanto às importações, houve um aumento de 16,2% ante igual período comparativo (média da terceira semana, US$ 816,9 milhões ante a média até a segunda semana, US$ 702,7 milhões), em virtude, principalmente, do acréscimo nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.

Já na análise do mês, as exportações, ao confrontar as médias até a terceira semana de novembro deste ano (US$ 705,4 milhões) com a de novembro do último ano (US$ 1,047 bilhão), diminuíram 32,6% devido à queda nas vendas de produtos manufaturados (-42,3%, de US$ 421,4 milhões para US$ 243,1 milhões, em razão de produtos laminados planos de ferro ou aço, partes de motores e turbinas para aviação, veículos de carga, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem); semimanufaturados (-31,4%, de US$ 128,4 milhões para US$ 88,1 milhões, em virtude de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, açúcar em bruto, couros e peles) e básicos (-24,7%, de US$ 496,7 milhões para US$ 374,2 milhões, em razão, especialmente, do petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, fumo em folhas). Em relação a outubro deste ano, nota-se um decréscimo de 11,0% puxado pela queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-14,8%, de US$ 103,5 milhões para US$ 88,1 milhões); básicos (-14,1%, de US$ 435,8 milhões para US$ 374,2 milhões) e manufaturados (-4,1%, de US$ 253,4 milhões para US$ 243,1 milhões).

Com relação às importações, a média diária até a terceira semana de novembro deste ano, de US$ 748,4 milhões, foi 11,2% inferior à média de novembro do ano passado (US$ 843,1 milhões). Nessa comparação, houve uma retração nos gastos, sobretudo com bebidas e álcool (-33,4%), adubos e fertilizantes (-12,6%), veículos automóveis e partes (-11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-9,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (-2,9%). Em comparação a outubro do último ano, percebe-se um aumento de 1,1%, pelo crescimento em combustíveis e lubrificantes (+54,8%), aeronaves e peças (+45,6%), alumínio e suas obras (+28,1%), adubos e fertilizantes (+16,9%) e farmacêuticos (+13,3%).

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