A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu nesta semana a tomada de subsídios para realizar o desligamento de internet móvel 2G e 3G. A tomada de subsídios, publicada no Diário Oficial da União, na terça-feira (3), permite a participação social, durante 30 dias, nas fases preliminares de um processo regulatório.
O motivo para o desligamento é o desuso dessas redes móveis, que chegaram a 200 milhões de linhas ativas e hoje contam com apenas 20 milhões, de acordo com dados da consultoria Teleco. Atualmente, a tecnologia mais utilizada é o 4G.
O mercado também conta com a rede 5G, lançada em 2022 e cada vez mais acessível aos consumidores. A telefonia móvel aumenta a sua capacidade de conectividade e torna obsoleta as redes anteriores à medida que a evolução tecnológica é incorporada aos novos aparelhos.
A extinção do 2G e 3G acarretará na desativação dos sinais, liberação das frequências para outros fins e a suspensão da homologação de novos celulares para operar essas tecnologias.
Para as empresas de telefonia, o fim do 2G e 3G também representa uma economia de gastos com manutenção de antenas, consumo de energia e outras operações dedicadas a essas tecnologias.
Consulta pública para fim de internet móvel
O processo de tomada de subsídios é conduzido pela Superintendência de Outorgas e Recursos da Anatel. Segundo o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, a participação de interessados é importante para que todo o setor se prepare para as mudanças.
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“Sabemos que o desligamento terá repercussões mais gerais, então é importante que as partes participem dessa tomada de subsídios”, comentou durante evento com empresários do setor, a Futurecom.