Safra recorde de café chega a 45,6 milhões de sacas

Foto: José Fernando Ogura/ANPr - Fazenda de café em Santa Mariana (PR)

O acumulado da safra de café 2020/21 bateu um recorde histórico. Foram embarcadas 3,012 milhões de sacas de 60 kg de café em junho, atingindo a cifra de US$ 423,2 milhões. As exportações brasileiras deste produto alcançaram 45,599 milhões de sacas, uma alta de 13,3% em comparação à temporada de 2019/20 e de 10,1% sobre as 41,426 milhões de sacas de 2018/19, o recorde anterior. Os números são do relatório mensal publicado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado pela Embrapa no Observatório do Café.

Nicolas Rueda, o presidente do Cecafé, definiu o novo recorde como exemplar em volume, qualidade e sustentabilidade. Para ele este patamar histórico só foi atingido nas exportações nacionais do café por conta da eficiência comercial e logística dos exportadores e cafeicultores do Brasil.

Rueda também declarou que os produtores mantêm um ciclo constante de investimento em qualidade, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, colhendo uma quantidade recorde de arábica e conilon em 2020. Segundo ele, isso torna possível que o café nacional seja aceito pelo mundo todo. Também destacou os profissionais de logística dos membros da Cecafé que se esforçaram muito durante a pandemia para cumprir com os compromissos, levando em conta entraves logísticos, situação que foi piorada pelo significativo aumento nos custos dos frete, constantes e sucessivos cancelamentos de bookings e dificuldade de novos agendamentos.

Ainda segundo o relatório, entre julho de 2020 e junho de 2021, o café brasileiro foi exportado para 115 países. Os Estados Unidos permanecem como principais compradores, importando 8,337 milhões de sacas, o que equivale a 18,3% das exportações totais. Com 17,4% do total está a Alemanha que adquiriu 7,948 milhões de sacas (+16,2%) e ocupa o segundo lugar no ranking.

A exportação de cafés brasileiros para a Bélgica cresceu 40%, totalizando 3,833 milhões de sacas. Para completar o top 5 vem Itália e Japão. O levantamento dá destaque para a inserção de dois países produtores entre os 10 principais mercados compradores do produto nacional na safra 2020/21, são eles a Colômbia e o México.


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