Mercosul e Coreia do Sul finalizam mais uma rodada de negociações para acordo de livre comércio

Foto: Divulgação/CNI

A sétima rodada de negociações para a assinatura de um Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e Coreia do Sul foi finalizada em um último encontro na quinta-feira passada (9). As primeiras reuniões dessa rodada ocorreram ao final de agosto.

A primeira etapa da rodada abordou em oito grupos os seguintes temas: acesso ao mercado de bens; comércio de serviços, comércio eletrônico e investimentos; regras de origem; medidas sanitárias e fitossanitárias; assuntos institucionais; direito de propriedade intelectual; defesa comercial e, por fim, compras governamentais. Os encontros da semana passada reuniram o grupo sobre barreiras técnicas.

Os diferentes grupos do Mercosul e da Coreia do Sul permanecerão em contato, incluindo pelo formato de videoconferências, até a realização da oitava rodada de negociações em data a ser estabelecida, ainda que as partes pretendam que seja em breve.

O acordo

As negociações para o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Coreia do Sul começaram em 25 de maio de 2018 na capital sul-coreana, Seul. As conversas abrangem comprometimentos em reduzir tarifas e aumentar a integração entre os países pela diminuição de barreiras não-tarifárias, além de comprometimentos regulatórios sobre o comércio de serviços, investimentos, propriedade intelectual e compras governamentais.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, é esperado um impacto positivo sobre todas as variáveis macroeconômicas brasileiras com a assinatura do acordo em negociação: PIB (0,37%), investimentos (1,02%), exportações (1,45%) e importações (1,77%) totais e salário real (0,41%). O estudo apresentado em agosto também estimou uma queda de -0,08% nos preços ao consumidor.

A simulação aponta que os ganhos cumulativos até 2040 podem alcançar R$ 416,8 bilhões no PIB, R$ 286,8 bilhões nos investimentos, R$ 231,3 bilhões nas exportações e R$ 486,2 bilhões nas importações. Além disso, é esperado aumentos dos níveis de produção, exportações e importações totais na maioria absoluta dos setores afetados pelos acordos.

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